sábado, 16 de janeiro de 2016

Ensaios: Corpo humano

Adoro desenhar, o que será notável à medida que 
este blog vai crescendo, e o que mais gosto de desenhar é o corpo humano e estudá-lo. 
Os desenhos que se seguem são os desenhos mais apresentáveis que tenho nos meus diários gráficos, com diferentes datas.

Estes dois rostos (imaginados) já os fiz à algum tempo. O primeiro, creio que o fiz em 2014 e o segundo em 2015. Sim, não tenho hábito de por datas e o meu nome nos meus desenhos, o que irrita profundamente a minha mãe (ao menos aprecia o que faço e apoia-me). O primeiro é feito a sanguínea se não me engano, e sinceramente, não gosto muito dele. Os olhos estão enormes relativamente ao rosto, mas sempre que olho para este desenho dá-me uma sensação que nem sei explicar. Acho que o seu olhar é penetrante, não sei, apenas me faz sentir algo, algo que não sei explicar. O a desenho de baixo, feito a esferográfica azul deixou-me bastante satisfeita, e o rosto ficou bastante calmo e bem desenhado.




Já estes foram realizados recentemente, nos finais de 2015. O de cima copiei de um quadro já não me recordo de quem, sei que o vi na página do Facebook, Berlin Art Parasites (melhor página de sempre) e adorei, e quis desenhá-lo. Fiz um bocado à pressa, admito que não tenho muita paciência a desenhar, algo que me deixa profundamente triste. Se for algo para a escola, aí já tenho paciência e persistência. Não sei, fazer algo para mim sempre fi-lo à pressa. 
O desenho de cima foi feito a somente grafite macia, e fiquei muito feliz com ele, gosto imenso de como ficou. Adoro desenhar pormenores.
O desenho de baixo não se encontra nos meus diários gráficos, foi um ato espontâneo. Agarrei numa folha A3 de impressão, em carvão puro e desenho este corpo, que transmite uma leve agonia e ao mesmo tempo calma, pelo menos, para mim. 





Este final é o meu preferido deste conjunto. Foi feito acidentalmente, por acaso. A história é esta: estava eu a fazer quadros para oferecer às minhas avós, e decidi fazer fundo azul para esses quadros, e ao apertar o tubo da tinta, esta rebenta e fico com a paleta cheia de azul. Ora tive de tomar proveito deste incidente! Agarro em restos de cartolinas e K-line que tenho para aqui no quarto e desato a fazer fundos misturando azul com branco Até que este incidente foi excelente porque tinha de fazer mais quadros para oferecer e não sabia o que fazer. Neste pedacinho de K-line desenhei uma silhueta a carvão, para o meu pai. Considero que a silhueta ficou bem desenhada e gosto imenso deste desenho, fiquei mesmo feliz.




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