sexta-feira, 28 de junho de 2019

Ainda sobre escritos antigos:

Os meus demónios ainda dormem debaixo da minha pele.
Apareceram esta noite enquanto dormia sob a ilusão de uma felicidade plena e inalterável. Esqueço-me que a vida não me destinou a esse estado inatingível. Faz questão de me mostrar que o meu fado é a solidão e a tristeza. São esses que me fazem escrever, que me fazem amar, mas que também me fazem lembrar que não sou amável.
Amo terna e calmamente.
Abraço rosas cheias de espinhos e as feridas não saram.
Preciso de solidão agora.
Deixem-me sozinha.
Deixem-me compreender o porquê da minha solidão me acompanhar eternamente.

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