Parada.
Parada sem pensar.
Sem pensar e sem criar.
Vazia, eu toda vazia.
Eu, inerte ao movimento.
Não me mexi.
Não criei.
Não mudei.
Nada se alterou.
E eu, continuo aqui.
Fechada.
Parada.
Para que me servem as mãos
Se nada sei criar.
Para que me serve consciência
Se me sinto inconsciente.
O que sou?
Um corpo vácuo.
Um corpo apenas.
Que me fizeram à alma?
Foi-me sugada, arrancada.
Sumiu-se de mim.
E hoje estive parada.
A olhar sem sentir,
Sem pensar.
Sem criar.
Para que servem os dias,
Se sou vazia.
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