sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Finalmente tomei a iniciativa de criar algo para mim

Uau, finalmente criei um blog. Ansiei este momento durante uns bons anos. Mas acho que antes era demasiado nova e nem fazia nada de jeito com a minha vida. Continuo sem o fazer, mas agora já sou mais segura de mim e do que faço. Quero ser melhor, mas tenho de ter calma, já mo diz o instrutor de condução.

Nem sei como começar. Talvez por me apresentar. Sim, bem, então, para já quero ser a Inesistente, acho que se adequa bastante à minha personalidade e vou adotá-lo como nome "artístico". Sempre que falar da minha "Arte" e "criações" coloco entre aspas, porque ainda sou muito insegura do que faço. Sou introvertida e expor o que faço não mo é fácil. Então o que escrevo, esqueçam lá! Daí ter criado este blog "anónimo" (assim espero) para expor tudo o que faço, incluído desenhos, pinturas, poemas e prosas. Mesmo que o que faça esteja insatisfatório para a minha pessoa, colocarei tudo (ou quase tudo) porque afinal, temos todos gostos diferentes, o que eu posso não gostar, alguém pode gostar. 

Nem sei se alguém irá alguma vez visionar este blog entre milhões, provavelmente super desinteressante. Nem sei se o Blog ainda é algo mainstream, podia ter criado simplesmente um site, não sei, não tenho muito conhecimento do mundo tecnológico. Criei conta no Behance mas não gostei muito. Sou assim, desistente. Provavelmente também deixarei este blog, mas vou mesmo tentar. Vou tentar levar algo até ao fim. Quer dizer, se eu vir que isto é um falhanço total e que escrevo e me exponho para o boneco, talvez desista, por humilhação e tristeza. Tristeza se calhar não porque tristeza já eu tenho. 

Continuando uma apresentação mais "formal", estudo Design, infelizmente, porque não é bem a minha vocação. Sinceramente, nem sei qual é a minha vocação. Gosto de desenhar, de pintar, de escrever mas o que fazer com isso? Decidi ir para Design para me explorar mas não me estou a encontrar. Darei mais tempo ao tempo, enquanto continuo a fugir ao trabalho para me focar em mim e no que gosto realmente de fazer. 

Vou finalizar aqui a "apresentação" porque afinal sou anónima. Não é suposto saberem quem eu sou, porque honestamente, nem eu sei o que sou. Já pareço Fernando Pessoa. Admito que tenho um amor enorme por esse senhor, e tenho muitas dificuldade em ler o Livro do Desassossego, de tão genial e maravilhoso que é.

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