Então aqui está, a minha primeira ilustração de uma criação minha, de um poema que já publiquei no blog, que se entitula de "Feita de Sal". Para não estarem a voltar para trás à procura do raio do poema, disponibilizo-o debaixo da imagem. Espero que vos agrade.
Sou assim
Sal.
Em vez de carne, veias, ossos,
Sou feita de sal.
O sal que salga
Que dói
Que desconstrói
Que mói.
O sal que não deixa crescer
O sal que faz doer,
O sal que não amanhece
Que não nasce
Que não deixa nascer.
O sal que nada no mar,
Que arranha a garganta,
Que corrói por dentro
Que te come
E a dor é tanta
Que te consome
E um dia,
Acordas vazia.
Com sal a correr-te no sangue,
Que toca
E em pedra se transforma.
Sal.
Em vez de carne, veias, ossos,
Sou feita de sal.
O sal que salga
Que dói
Que desconstrói
Que mói.
O sal que não deixa crescer
O sal que faz doer,
O sal que não amanhece
Que não nasce
Que não deixa nascer.
O sal que nada no mar,
Que arranha a garganta,
Que corrói por dentro
Que te come
E a dor é tanta
Que te consome
E um dia,
Acordas vazia.
Com sal a correr-te no sangue,
Que toca
E em pedra se transforma.
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