quinta-feira, 17 de março de 2016

Dançar até doer

Dança até sentires a tua alma a sumir-se do teu corpo, e ganhar vida própria. Dança até te doer os pés, até te arder a cabeça, até não conseguires respirar.
E caem-te as lágrimas e molham-te o corpo e nadas nos teus movimentos, numa beleza incontornável. E és tão bela, tão leve. E falas com os ossos, com os músculos e não preciso das tuas palavras, não te quero ouvir, basta-me ver-te.
E cais no chão, de exaustão, esgotada, amada, bela, completa, e o teu corpo une-se ao meu, por esta dança.

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