Partilho aqui uma experiência que tive: um escreve um ou mais versos, o outro continua. Este foi o resultado que tive com uma pessoa especial:
(o que não está a Bold foi escrito por mim)
Saber sentir, e sentir que sei
Mas saber para quê
Quando não saber é ser feliz
O que é ser feliz?
Podemos ser felizes?
Não. Somos demasiado complexos
para alcançar a felicidade.
Será a felicidade alcançável, ou
será ela apenas um estado imaginável? E
não sentido
Vou tentar imaginar. Ligo-te mais tarde.
Imaginar cansa, sê apenas feliz...
Mas imaginar é ser feliz.
A realidade é-me triste.
O que é a realidade?
É o que eu quiser.
Isso é a tua imaginação.
E não pode ser a minha realidade?
Se viveres a tua imaginação e não o
teu ser existente, sim pode
Mas eu existo sempre...
Certo?
É a única certeza que tens
Às vezes não tenho certezas. E sou
um fruto da minha imaginação.
E se o que vejo é diferente do
que vês? Se sou feita de outro
material? O que sou?
O que somos?
Nada mais do que nada
Então porque sinto ser tudo?
Porque ser tudo é um desejo e não
uma condição, entendes?
Mas eu não desejo ser tudo,
simplesmente sinto.
Ser tudo é morrer.
Então, ao morrermos alcançamos
a perfeição?
Não, mas é o final perfeito
Porque não pode haver outro.
Essa sim, é a única certeza
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