Eu só queria ser genial. Bem, não exageremos com as palavras, mas gostava de ter uma imaginação em constante expansão. Gostava de me apaixonar por personagens criadas por mim, mergulhar em histórias criadas pela minha mente. Mas acho que não tenho esse toque de génio, de escritor. Apenas escrevo palavras soltas e perdidas nesta secretária caótica, apenas rabiscos conflituosos e pensamentos confusos, sem sentido, sem coerência. Não há personagens, só há um narrador na primeira pessoa. Não há história, apenas acontecimentos contados em emoções. Não há moral, apenas desabafos de uma jovem adulta do século XXI, com problemas de primeiro mundo, sem qualquer interesse ou palavras que mudam o mundo ou mexam com a alma de alguém. Apenas escrevo porque é uma necessidade, porque as palavras são um fingimento. Ninguém me conhece através disto, as palavras demonstram uma parte de mim que não é física. Porque eu não sou nada do que está escrito. A escrita é uma necessidade da minha tristeza, daí ela ser tão essencial.
(sinto que este texto ficou tão contraditório e estranho)
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