Onde estarei,
penso eu, no mais íntimo de mim.
Quando as flores murcharem,
e o sol não voltar a nascer.
Encontro-me neste frenesim,
sem saber porquê.
A culpa de me sentir assim é de quem?
Há alguém para culpar
Ou para me escapar?
Desta culpa só de mim,
que me deixa insolente,
me deixa assim,
ausente.
Serei sozinha? Estarei só no mundo?
Morrerei comigo? Levarei todos os sonhos comigo?
Isso é justo?
Morro eu,
morrem em mim,
tudo o que sonhei, que nada fiz,
por ser assim.
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