E pára de me olhar assim. Não finjas.
Eu se pudesse,
fazia ecoar o teu nome,
pelas ruas de Lisboa.
Se o meu corpo me permitisse,
eu agarraria a tua mão e beijar-te-ia o rosto,
com toda a leveza do meu ser.
Aconchegar-me-ia nos teus braços,
como se num sonho estivesse.
E acordo, e tens os olhos sobre mim.
E sobre o teu livro.
E sobre as pessoas à nossa volta.
E toda a minha insignificância me domina,
e só desejo derreter, ficar água e desaparecer entre as pedras da calçada.
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