sexta-feira, 15 de julho de 2016

Sem certezas

Acho que me cansei de erguer a voz àqueles que não querem ouvir.
Acho que desisti de dar o meu tempo àqueles que o desperdiçam.
Acho que me perdi quando senti aqueles que não me sabem sentir.
E, aqui estou, a escrever neste papel gasto que se rasga com a minha tristeza, com a minha melancolia, de este cansaço de sentimentos.
Invejo a ausência das emoções exaustas. Como seria se me fosse indiferentes um simples gesto! Para quê complicar, coração! Para quê chorar. Sentir demasiado é sofrer em demasia.
Se tudo me fosse simples,
como grãos de areia,
a felicidade seria tão mais fácil de alcançar. Mas dissipa-se por entre os meus dedos.

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