Gostava de trocar de alma. Ou de corpo. Não sei, apenas mudar o que há-de errado em mim que me impede te fazer tanta coisa. Não sei se é fraqueza da minha alma, ou a falta de destreza do meu corpo. Apenas sei que acordo a desejar uma troca de ser, deixar de ser o que sou, perder-me.
As minhas mãos nunca fazem o que lhes peço. As minhas pernas não me conduzem para onde desejo ir. O meu cérebro não encontra respostas para as minhas perguntas.
E as paredes à minha volta não se destroem sozinhas mas não consigo derrubá-las, a fraqueza domina-me desde o dia em que nasci. Perdoa-me, mãe, sou fraca. Nada faço, nada penso, nada sinto. Sou um espaço. Sou um vazio.
(texto um pouco repetitivo mas escrito num momento de extrema melancolia do meu ser)
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