Acho que nasci com o coração na garganta,
perto da boca.
Falo, grito, choro,
como se o amor me sufocasse, a cada som da minha voz.
E todos os dias corta-me mais o ar,
como se se enchesse um balão no esófago,
e dói tanto.
enche-me os pulmões de ar,
sufoco,
e morro nas minhas próprias mãos.
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