(escrito em França)
Tão diferente, mas tão igual.
Sinto-me leve, distante, como se não fizesse parte de lado algum. Caminhando sem apego, sem casa. Olho para estes campos, tentando não compará-los aos da minha terra, mas são incrivelmente parecidos. No entanto, dão-me outra sensação, aliás, várias sensações que a minha terra não me dá. Mas são iguais. Está tudo na minha cabeça. O mundo acaba por ser tão semelhante. Tudo o que muda está no meu peito.
Entristece-me porque vou ficar feliz por voltar à minha terra. Como se toda a minha identidade está lá. Somos terra, basicamente.
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